Tenho andado muito efêmera, esquecendo as coisas muito rápido, sentindo-as por pouco tempo.
No início não parece. É que eu torno tudo muito intenso.
Sinto receio do que acontece, dessa facilidade com que os sentimentos desvanecem.
Não sei se no meio de tudo, estou me tornando uma pessoa mais madura ou fria.
Sinto necessidade da verdade constante, das certezas que ela exibe, do eterno.
Pois quando tudo se passa, parece que nada foi real, e só existe um peito vazio em busca de plenitude, até então, inalcançável.