terça-feira, 31 de maio de 2011

Doce dor.


Talvez a dor tenha se encolhido, de um jeito a ficar bem pequenininha lá dentro.
O vento vem, até tenta a levar, mas ela ainda assim permanece. Mas tudo bem, quem disse que eu quero que ela vá? Ela também é algo que faz parte de mim, parte até que me faz forte.
É engraçado o que vem com a dor: uma esperança, uma calma, um encontro comigo mesma, uma fé, uma capacidade de amar tudo e todos, e ainda, um novo sonho. Daí eu entendo o porquê dela vir grande e logo, ficar encolhidinha - ela cria um espaço e o preenche com suas doçuras.
Chega ser impossível dizer que ela é tão ruim assim, como dizem.
De vez em quando é até bom sentir dor...
Não prometo deixar sempre a porta aberta pra ela, mas prometo deixar ela entrar... Se ela vier com uma verdade do lado.
Ah é, a verdade, mais uma das suas preciosidades.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nem sempre conseguimos ser o que as pessoas esperaram que um dia fôssemos...
e...
às vezes isso dói.




Mais em nós do que nelas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Oi maio.

Como vai?
Veio rápido, já se foi?
Lembro das sensações, ainda as sinto.
- O que fez de mim?
Mudanças demais, mudanças de menos.
Amor demais, amor de menos.
Vontaaade demais, vontade de menos!
Início, meio, fim.
- O que faz de mim?
Pensar, fazer, sentir.
Vai, vem.
Fere, cura.
Começa, termina.
Ah, ainda há o que recomeça, sem possível fim.
Mas que nuance!
- Ah maio, o que ainda espera de mim?
Decidir, tentar, desistir?
Não, sim, talvez.
Querer, não querer.
Não sei.
- Ah maio, o que trouxe para mim?
Verdade, mentira.
Amor, paixão, desejo, ódio.
Passado, presente, futuro.
Encontro, desencontro.
Coisas que logo acontecem.
Espera.
Promessa? Desapego?
Ainda há momentos em que se têm os dois.
-
Ah maio, se tivesse sido menos promíscuo, teria marcado mais.
Mas ainda lhe resta 4 dias. Surpreenda!
Ainda espero receber o intenso, o eterno.