O ano de 2010 foi um ano de grandes reflexões e aprendizados que condizem com o que fui, com o que sou e com o que eu ainda quero ser. Nele eu fortaleci o que já era bom e dissolvi o que já estava desgastado, o que já pedia fim. Finalizei mais um ciclo da minha vida, ciclo que incluía grande parte da minha história, na qual conheci grandes pessoas, amei verdadeiramente algumas e guardei muitos bons momentos, aqui dentro de mim. É, isso mesmo, dei adeus a escola da minha base profissional, que veio me formando pra em fim permanecer em uma só escola, na da vida.
Muitas coisas mudaram como de costume, o tempo passou e junto com ele veio mais amadurecimento, veio a compreensão das coisas. E esse ano foi um ano de preparação e de decisões para seguir a diante em busca dos meus sonhos, das minhas ideologias, da minha independência e da minha formação real como pessoa. Esse ano eu percebi que nem sempre as coisas saem como a gente deseja, que às vezes devemos abrir mão de algumas coisas para ser feliz, que devemos lutar por nossos direitos e gritar elevando nossa opinião, que devemos respeitar os pensamentos das pessoas, que devemos degustar com toda gula possível o conhecimento, assim engrandecendo nosso mundo, e que nunca, nunca devemos deixar de olhar pro lado, para aquelas pessoas que estão dia-a-dia conosco, despertando dentro de nós algum tipo de sentimento, assim como nunca devemos deixar de olhar pra cima e agradecer, por cada milésimo de segundo vivido.
Bem, agora anciosa irei conhecer o tão esperado 2011... Logo novas páginas vêem aí para serem escritas... E eu? Não, eu não vou planejar, imaginar nada do que irei escrever, não prometerei nada, não sou boa com promessas. E se fosse prometer iria dizer aqui que minhas letras seriam as mais belas, as palavras mais bonitas o conteúdo mais ainda, mas não poderia, sei que poderá haver rasuras, letras desiludidas, conteúdo entristecedor, isso porque a vida é assim, uma composição de coisas boas e ruins, mas com intensidades diferentes. Então agora, faço apenas um desejo: “que as coisas boas no meu livro, no seu livro, sejam escritas de maneira bem mais intensa, com bem mais freqüência”.